Getão e Organização da Qualidade
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Comportamento Organizacional
No presente contexto é importante frisar que não nos referimos apenas à
organização como a actividade administrativa preocupada com a disposição
eficiente dos recursos disponíveis, mas também como sinónimo de instituição, ou
seja, qualquer empreendimento humano criado e mantido para atingir certos
objectivos e obtenção de certos resultados.
A intensa proliferação das organizações é uma marca do século XX. O ser
humano, diante dos seus inesgotáveis problemas e da impotência para os resolver
sozinho, tem "adquirido as soluções" nas organizações. As organizações, por sua
vez, sobrevivem dessas "aquisições” feitas pela sociedade. Há nesta interacção um
aspecto curioso: os interesses do indivíduo e os da organização complementam-se,
garantindo a permanência das boas organizações no mercado e a satisfação das
constantes e renováveis necessidades do indivíduo.
Em decorrência desta fusão de interesses sociais e económicos, o mundo modifica-
se exibindo incontáveis organizações: políticas, religiosas, artísticas, filantrópicas,
industriais, educacionais, comerciais, desportivas, recreativas, culturais e outras.
Nelas está fundada a vida do homem moderno, já que é aqui que ele emprega a
maior parte do seu tempo, seja participando do seu processo produtivo, seja
consumindo os seus bens e serviços.
As organizações não podem ser estáticas, já que são compostas de seres humanos
e voltadas para um mercado consumidor em constante mutação. Confrontam-se,
assim, duas realidades: uma interna e outra externa. E isso requer uma situação de
contínua evolução. O homem compreendeu cedo que se tratava de um animal
social; entendeu, por conseguinte, que a sua preservação individual estava
condicionada ao convívio em grupos. A evolução natural da espécie humana fez
compreender que os grupos sociais precisam de ser transformados em grupos de
pesquisas, pois estamos condicionados a acordos que facilitam e contribuem para
a realiz