Cataguases - 30 de setembro de 2009 - ANO I - Número 7
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em notícias
EXTRAUm retrato do abandono de Cataguases
Relatório da Câmara sobre enchente de 2008 quer interferência do Ministério Público
Por Zeca Junqueira
Indenizações
Pequeno, que indicou a formação da Comissão,
falou no plenário que o relatório pode vir a
fonecer subsídios para as pessoas que tiveram
prejuízos com a enchente em 2008 cobrarem
indenização na Justiça
Abertura de comportas
Deverá ser feito em tempo hábil um Termo de
Ajuste de Conduta (TAC) entre o Ministério
Público e as usinas no que se refere ao critério de
abertura de comportas durante períodos de
enchente. Ficou patente, através de declarações
dos próprios administradores dessas
hidrelétricas (PCH), que não há comunicação
entre as usinas no momento da decisão sobre a
abertura das comportas. “Falta sinergia entre as
empresa que administram o fluxo de nossas
águas. Com isso, quem leva o prejuízo é a
população” diz o vereador Vanderlei Pequeno.
Defesa Civil
Outra ação emergencial a ser tomada, segundo o
relatório, é a reestruturação da defesa civil na
cidade, que precisa estar dotada de um plano
mínimo de contingência para acudir a população
no caso de repetição da catástrofe de 2008. O
relatório comprova que foi quase nula a atuação
desse órgão na enchente de 2008.
pós oito meses de apuração, a Câmara
Municipal concluiu o relatório sobre as
causas da enchente de 2008 em
A
Cataguases. Esse desfecho é oportuno, pois há
previsões de que nesse final de ano poderemos
ter até 40% a mais de chuva que em 2008. O
documento será divulgado à imprensa, à
população de Cataguases e repassado a diversos
órgãos públicos.
Inúmeras pessoas foram ouvidas, barqueiros,
técnicos, as hidrelétricas visitadas, bons debates
foram travados no plenário.
Confira os principais pontos do relatório:
Causas estruturais da tragédia
Assoreamento do Rio Pomba; destruição das
matas ciliares, que contribuem para o
escoamento das águas e fixação dos barrancos; e
ocupação indevi