EMBRIOLOGIA
1.
INTRODUÇÃO
Embriologia, ramo da biologia que estuda o desenvolvimento de um embrião animal
(para informações sobre embriologia em plantas, ver Fecundação; Planta; Semente).
A embriologia inclui o desenvolvimento do ovo fecundado e do embrião, e o
crescimento do feto. A teoria da epigênese, formulada em 1651 pelo médico e
anatomista inglês William Harvey, afirmava que as estruturas especializadas do
indivíduo se desenvolviam passo a passo, a partir de formas prévias indiferenciadas
no ovo. No entanto, a prova desta teoria não aconteceu até 1759, quando o
anatomista alemão Kaspar Friedrich Wolff divulgou seu estudo sobre o
desenvolvimento do pinto no ovo e demonstrou que os órgãos derivam de um
material indiferenciado.
O desenvolvimento consiste de uma série de acontecimentos que se iniciam com a
fecundação do ovo. A partir daí, este sofre divisão celular, partindo-se em dois. As
células-filhas, chamadas de blastômeros, dividem-se em quatro, estas em oito, e
assim sucessivamente. Quando o embrião está formado por uma centena ou mais de
células, constitui uma massa sólida chamada de mórula, parecida com uma amora.
Na maioria das espécies, esta massa se organiza numa camada única de células,
que se organizam em torno de uma esfera oca, a blástula. O passo seguinte é a
formação de um saco de parede dupla, a gástrula. A parede externa é chamada de
ectoderme ou ectoderma e a interna de endoderme ou endoderma , que rodeia a
cavidade do intestino primitivo. Em todos os animais, com exceção dos mais simples,
desenvolve-se uma terceira camada entre as duas anteriores, a mesoderme ou
mesoderma.
Estas três camadas, conhecidas como germinais primárias, diferenciam-se em
órgãos semelhantes em todas as espécies de animais. A endoderma origina células
que se especializam nas glândulas digestivas mais importantes e são responsáveis
pelo revestimento dos dutos aéreos e da maior parte do tubo digestivo. A
mesoderma se d