A troca de correspondência entre um cliente e o seu banco que insiste em tratá-lo por
engenheiro:
"(...) Na profissão, os senhores indicam-me como engenheiro civil. De facto, já tive muitas
profissões, desde consultor a docente do ensino superior, tradutor e até escritor. Mas nunca
tive o privilégio de trabalhar como engenheiro civil, até porque a minha licenciatura em
engenharia física não mo permitiria. Como tal, agradeço-lhes que retirem esse dado da
profissão, por não ser correcto nem relevante.
Com os meus cumprimentos,
José Luís Mxxxxxxxx"
"Estimado Cliente, Sr. José Luís Lxxx,
(...)
No que respeita à sua actividade profissional, e por forma a procedermos alteração da mesma
será deste modo necessário que nos remeta uma cópia certificada ou original em papel
timbrado de uma Declaração da Entidade Patronal, ou cópia certificada do Cartão Profissional,
frente e verso, ou recibo de vencimento, desde que conste profissão, entidade patronal,
situação contratual e data de admissão, documentação que poderá remeter via correio para a
Remessa Livre n.º 25009, 1144- 960 Lisboa, não sendo necessário selo, ou em alternativa
poderá apresentar os originais junto do Balcão.
Relativamente à certificação, a mesma poderá ser solicitada junto da Junta de Freguesia, dos
CTT, do Notário ou Advogado.
(...)
Encontramo-nos à sua disposição para prestar os esclarecimentos necessários.
Com os melhores cumprimentos,
Montepio,
Direcção de Marketing e Novos Canais"
" Em resposta à vossa mensagem, tenho-lhes a dizer, com toda a sinceridade, não é da vossa
conta a profissão que eu exerço ou deixo de exercer. Agora, o que não podem, de forma
nenhuma, é atribuir-me uma profissão aleatória que eu nunca exerci, como é a de engenheiro
civil. Portanto, agradeço que retirem qualquer menção à minha profissão dos vossos dados
pessoais a meu respeito, ao abrigo do direito de rectificação que me assiste, de acordo com a
legislação em vigor de protecção de dados pessoais informatizados.